Fraturas transtrocantéricas
Saiba abauxo um pouco mais sobre as fraturas transtrocantéricas do fêmur
Saiba abauxo um pouco mais sobre as fraturas transtrocantéricas do fêmur
São fratura comuns em idosos após quedas da própria altura. O paciente relata dor no quadril e incapacidade para caminhar após a queda. Visualmente, podemos perceber um encurtamento do membro inferior onde ocorreu a fratura e, as vezes, podemos ver também equimose no quadril ou coxa. A fratura transtrocantérica é uma fratura que acontece na região da linha intertrocantérica do fêmur, ou seja, uma região metafisária de fragilidade óssea causada pela osteoporose. Com exceção de pacientes que não tem condições clínicas para suportar o stress cirúrgico, as fraturas trasntrocantéricas devem ser tratadas com cirurgia. Utilizamos placas e parafusos ou hastes cefalomedulares para realizar a osteossíntese das fraturas transtrocantéricas. O procedimento é feito com anestesia raquimedular e dura aproximadamente duas horas. Após a cirurgia o paciente deve recuperar-se em UTI ou leito de enfermaria e no dia seguinte já deve ser estimulado a realizar fisioterapia. A depender de alguns fatores, o paciente poderá e deverá ser estimulado a ficar em pé e deambular com auxilio de andador e orientação do fisioterapeuta. Em média, após três meses, o paciente estará reabilitado e poderá retornar as suas atividades de vida cotidiana. Entre os riscos da cirurgia de correção de fratura transtrocantérica estão: infecção, tromboembolia, falha do implante, pseudoartrose. Existem medidas para minimizar estes riscos, mas é importante entender que eles não podem nunca ser anulados. Entre as complicações que podem acontecer nos casos em que o paciente não é operado e pode passar muito tempo acamado estão: pneumonia, escara de decúbito, delirium, tromboembolia. Por isso, atualmente é consenso que essas fraturas devem ser tratadas de forma cirúrgica. Assista o vídeo abaixo e saiba mais sobre as fraturas transtrocantéricas.
Assista o vídeo abaixo e entenda um pouco mais sobre o tratamento de fraturas transtrocantéricas com haste cefalomedular